terça-feira, 9 de março de 2010

Texto sobre o circo

    No Brasil comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.
   Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
                                      Como surgiu o circo

   É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.
   Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.
   Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.

Lembrancinhas para o dia do circo







Páscoa é...

A VERDADEIRA PÁSCOA
Dois mil anos atrás, um homem veio ao mundo..., disposto a ser o maior exemplo de amor e verdade que a humanidade conheceria.
Sua proposta de vida não foi entendida por muitos.
Condenaram este homem e crucificaram-no, ignorando todos os seus propósitos de um mundo melhor.
Houve dor, angústia e escuridão.
Por três dias, o sol se recusou a brilhar, a lua se negou a iluminar a Terra, até que, ao terceiro dia, a vida aconteceu.
A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição.
PÁSCOA,
Ressurreição do sorriso, da alegria de viver, do amor.
Ressurreição da amizade e da vontade de ser feliz.
Ressurreição dos sonhos, das lembranças.
E de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate ou até dos coelhinhos.
Cristo morreu, mas ressuscitou.
E fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.
Que esta seja a verdade de sua Páscoa.

Atividades para páscoa





Lembrancinhas de páscoa

















domingo, 7 de fevereiro de 2010

Uma maneira diferente e divertida de se trabalhar o carnaval !!!

TEXTO

ANA MARIA MACHADO

ILUSTRAÇÕES

ROGÉRIO BORGES



O SEGREDO

DA ONCINHA



SUGESTÕES PARA O PROFESSOR



ELABORAÇÃO:

ANA PAULA TORRES LAROCA

NEUZA SANCHEZ GUELLI


Os bichos se preparavam para pular o carnaval.

A mata toda se enfeitava. Uma alegria enorme

espalhava-se pela floresta. Mas na toca de

Dona Onça havia muita tristeza, pois Afonsinha, a

oncinha, não podia ir à festa. Seu pai, Seu Afonso,

não tinha dinheiro para comprar uma fantasia para ela.

Muito triste, Afonsinha resolveu afastar-se da floresta

para não ouvir a música animada, que não

a deixava dormir.

E teve uma grande e agradável surpresa.


--> ANTES DA LEITURA DO LIVRO

Explorar a ilustração da capa e da contracapa.

Com os alunos reunidos em círculo, formando diferentes grupos, lançar as seguintes questões:

a) Por que será que o livro tem esse título?

b) O que será que vai acontecer nessa história?

Em grupos, os alunos poderão criar ilustrações para a história que imaginaram a partir do título.

Fazer uma exposição dessas ilustrações para que os alunos vejam como cada grupo imaginou sua história.


-->LEITURA DO LIVRO PELOS ALUNOS

Ler o livro por partes, criando, sempre, suspense em relação à continuação da história, de forma que os alunos sintam vontade de prosseguir na leitura.

Trabalhar o vocabulário do texto. Fazer o levantamento das palavras cujo significado os alunos não conheça e orientá-los na descoberta desse significado ou pelo sentido no texto, consultando um adulto ou utilizando o dicionário.

Sugerir a leitura da história em voz alta, de diferentes maneiras: individual, em dupla, em grupo, por toda a classe ou por meio de um jogral.

-->Conversar com os alunos sobre o carnaval:

• o que é;

• quem gosta de carnaval;

• que fantasia já usaram;

• músicas de carnaval que conhecem;

• carnaval de rua e carnaval de salão.

Pedir aos alunos que entrevistem pessoas mais velhas para obter dados sobre o carnaval de outrora. Para isso, montar, com a classe, uma ficha de entrevista. Pedir, também, que tragam fotos e letras de canções de carnaval, de hoje e de antigamente.

Conversar sobre as músicas antigas que são conhecidas por todos até hoje.

Essa é a oportunidade para falar sobre compositores como Ary Barroso, Lamartine Babo, Braguinha, Assis Valente e outros. Os alunos que tiverem discos ou fitas desses compositores poderão trazê-los para a escola e ouvir na classe.

Por fim, montar um painel sobre o carnaval de “ontem” e de “hoje”.

Esse trabalho poderá ser integrado ao conteúdo de História e Geografia.

Trabalhar com a ficha de orientação de leitura, cujas atividades podem ser realizadas ora individualmente, ora em duplas ou em grupos. Algumas questões podem, também, ser respondidas em casa. O tempo destinado à resolução dos exercícios da ficha de orientação de leitura será determinado pelo professor de acordo com sua proposta de trabalho. Ao término de cada etapa é importante abrir um espaço para que os alunos possam discutir as questões apresentadas na ficha.

-->Lembrar que o texto é uma narrativa e, como tal, apresenta a seguinte estrutura:

• Introdução: apresentação de personagens, tempo e espaço;
• Desenvolvimento: conflito ou problema;
• Conclusão: resolução do conflito e desfecho (final da história).

Chamar a atenção dos alunos para os elementos da narrativa, especialmente o problema: a oncinha quer pular carnaval mas está proibida de fazê-lo. Quando um texto não apresenta um conflito, mostrando apenas uma seqüência de ações, de coisas que os personagens fazem, é chamado de “relato”.

Apresentar aos alunos textos narrativos e identificar os seus elementos, especialmente o conflito, que é o que caracteriza uma narrativa. Em Língua Portuguesa, propor a produção de um texto narrativo.

Fazer um trabalho integrado ao conteúdo de Ciências, com os animais da história: aranha, borboleta, vaga-lume, macaco, esquilo, jaguatirica, periquito, raposa, jabuti, tamanduá, anta, quati, guará, tatu, garça, jacaré, urubu, caxinguelê e onça.

Pedir coleta de dados (textos informativos, reportagens, figuras) para a montagem de um painel ou álbum, cartazes, revista, jornal etc. Indicação de livro para leitura e/ou consulta: Atlas dos animais, de David Lambert, publicado pela Editora Moderna.

Para encerrar, montar uma oficina de artes. Os alunos poderão confeccionar máscaras e instrumentos musicais a partir de materiais de sucata. Combinar um dia para fazer um “desfile”, usando todo o material confeccionado por eles.
 
                                                 (Postado por : Rosy Jardim )

Carnaval como atividade lúdica








Carnaval da bicharada (Ed.Infantil)











sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Plano de aula, sim!

Por muito tempo, as alunas de qualquer bom curso de magistério do nosso país aprendiam a fazer planejamentos... Das didáticas e das metodologias vinham muitas maneiras de se formatar uma aula para os alunos... Fazer o dito plano era quase um ritual: objetivos, procedimentos, recursos, motivação, avaliação. Eram planos detalhados.




O tempo foi passando,muitas teorias surgiram, a educação ganhou muito com as descobertas de diversas áreas, mas,como em qualquer processo, também ocorreram perdas. Uma delas se chama Plano de Aula. Pode-se dizer que uma geração de professores brigou com este instrumento. Talvez pela pressacom que as aulas começaram a ser pensadas e consumidas pelos próprios alunos, talvez pela vaidade coletiva dos muitos mestres que se achavam mestres demais e passaram a despensar roteiros. Ou talvez, ainda,pelo descompromisso com a própria profissão em que alguns de nós se deixaram deslizar voluntariamente...



Plano de Aula bem feito revela ao próprio professor o que ele precisa ensinar. Outra vantagem: descarta os improvisos descabidos(não aquelas improvisações muito bem-vindas e que enchem qualquer aula de risos e descontração). Uma aula bem planejada também impede a desorganização e, principalmente, oferece segurança tanto para quem ensina como para quem aprende.



O Plano de Aula é como um contrato de trabalho entre o professor e o aluno; é o professor dizendo a cada dia: É isso que vamos fazer hoje!



Quando um professor pensa, em sua mesa de trabalho, sobre o que vai propor aos seus alunos, esse momento é, no mínimo, digno de muito respeito. É nessa hora que o docente tem tempo de preparar o melhor de sua criatividade, experiência e estudo em prol dos alunos. Delineia os objetivos que quer alcançar, prevê situações e avalia se o conteúdo e a proposta de trabalho a ser feita estão adequados. O foco é o Aluno.



Um bom docente só almeja uma coisa: que o Aluno aprenda! Fazer uma previsão do que se vai trabalhar no mês é como fazer uma agenda de compromisso com a turma. Tem a ver com a concepção do uso do tempo na escola. Professor e aluno estão na escola para trabalhar com conhecimento e,para isso, planejamento é fundamental...



É realmente preciso fazer as pazes com o Plano de Aula. A ideia de planejar precisa estar sempre presente. E não adianta persarmos ingenuamente que todos os alunos vão aprender ou, pelo menos gostar das aulas planejadas. É por isso que há várias formas de se fazer entender algo: pela música, pelos números, pelas palavras, pelo desenho, etc. Mas sempre, sem a menor sombra de dúvida, pelo afeto e pela dedicação ao trabalho que o professor se proponha realizar.



Para planejar uma aula é bom ter em mente aquilo que é essencial que o aluno aprenda naquela aula e, necessário também, recordar qual é o seu compromisso pessoal com o ensino. Num livro da Pedagogia Logosófica, encontramos que para ensinar há que ser um bom estrategista, e que a paciência, como virtude, há de ser ativa e consciente. Para dotar a paciência de tais qualidades, é preciso estabelecer uma ordem no domínio das realizações, porque a elaboração de um Plano há de preceder a condução paciente e inteligente do esforço que deve intervir em sua execução. Essa paciência há de acompanhar o ser até o resultado final, por ser a energia que sustém o esforço até sua feliz culminação...





*Marise Alencar/ Pedagoga.

Revista do professor, Porto Alegre, julho/setembro. 2006



Postado por Rosy Jardim - 20 de Janeiro de 2010.